quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Motos podem levar viajante a destinos de difícil acesso.

Motos podem levar viajante a destinos de difícil acesso.

Nunca viajou de moto? Não sabe o que está perdendo... Já viajou, mas deu tudo errado? Tente de novo, pois poucos veículos dão a chance de viver tão intensamente cada metro percorrido. Mais do que medir sua aventura ou simples passeio em dias ou quilômetros rodados, viajar de motocicleta permite uma experiência única, cuja melhor medida é a emoção.
Exagerando, podemos dizer que são capazes de rodar onde ninguém jamais colocou o pé. Patagônia, Alasca, Chuí, Oiapoque, Ténéré, Atacama, Cabo Norte, Sahara, Sibéria são localidades onde, tenham certeza, motos chegaram nas mãos dos melhores motociclistas, o que não quer dizer, obrigatoriamente, dos mais habilidosos. Talvez o mais correto seria usar mais obstinados ou mais organizados.Onde dá para ir de moto? A todo lugar. Aviões precisam de aeroportos, barcos de uma baía calma para ancorar, carros, de estradas. Já motos... elas dispensam basicamente tudo. Há bem poucos lugares onde motos não chegam e, quando isso ocorre, é porque se trata de total impossibilidade – uma ilha, por exemplo – ou de uma escolha errada, como rumar para o Alasca em pleno inverno no hemisfério norte.
Perseverança e prever o que pode dar errado é traço comum dos que conseguem atingir objetivos ao guidão, sejam eles grandiosos ou não.
Como escolher o roteiro
“Tenho uma Honda Biz 100 e quero ir visitar amigos em Buenos Aires. Será que consigo?” Imagino essa frase estampada num e-mail de um leitor que vive, por exemplo, em Fortaleza. O que eu responderia? Sim, claro que dá, mas sua atitude deve combinar com seu meio de locomoção. Tal roteiro extenso, montado em uma veículo de baixa cilindrada vai exigir tempo, muito tempo, e uma calma que a seleção natural reservou a poucos seres humanos. É seu caso?
Honda Biz 125 (Foto: Divulgação)Honda Biz pode viajar, mas seu tanque é pequeno
e a velocidade baixa (Foto: Divulgação)
Projetada para uso urbano, no qual não se considera a eventualidade de um posto de abastecimento de combustível estar muito distante de outro, a robusta e valente Biz (e sua congênere Yamaha Crypton) rodaria corajosamente os 5 mil quilômetros de chão que separam as duas cidades.
No entanto, apesar da economia de combustível ser um ponto forte do modelo, o tanquinho de apenas 5,5 litros da Biz (4,2 l na Yamaha...) tornaria a viagem uma odisseia cujo título poderia ser “Em busca do posto perdido...”. Ou seja, que dá, dá, mas há modelos melhores para uma empreitada desse calibre.
Então, é preciso uma moto grande para viajar? José Albano diz que não. Renomado fotógrafo cearense que começou a andar de moto depois dos 40 anos, Zé empreendeu diversas viagens a pontos muito distantes de sua criativa casa nas areias da praia de Sabiaguaba, em Fortaleza.
Yamaha XT 660Z pode rodar por terra e asfalto (Foto: Raul Zito/ G1)Yamaha XT 660Z Ténéré vai bem no piso ruim
(Foto: Raul Zito/ G1)
No lombo de uma Honda ML 125 do comecinho dos anos 1980, Zé Albano sabiamente substituiu a pressa de chegar pelo prazer de passear. Em seu livro, “O manual do viajante solitário”, há nas entrelinhas uma regrinha básica que se aplica não apenas à viagens de moto, mas, principalmente, à vida: mais importante do que alcançar o objetivo é aprender as lições que o caminho até ele ensina. Filosofia? Sim, puríssima.
Zé e sua 125 são “auto-suficientes”. Na moto vai pouca bagagem, mas não falta a barraca, o fogareiro e alimentos básicos. Cansou? Para, come e dorme. Onde? Onde quer que seja, preferencialmente perto da estrada, mas longe da vista de quem passa nela, camping selvagem.  Medo? Ele mesmo responde: “Aprendi a dar uma resposta às inúmeras pessoas que me abordam com a frase: “Mas que coragem!” A minha resposta é: “Coragem é a sua de ver a vida passar dentro de casa! Como é que você tem coragem de gastar a vida desse jeito?”
BMW K 1600 GTL (Foto: Raul Zito/G1)BMW K 1600 GTL esbanja conforto
(Foto: Raul Zito/G1)
Albano representa um tipo extremo de motociclista, a prova de que não há limitações de trajeto para uma moto, qualquer que ela seja, desde que se respeitem seus limites e características.
Mas é claro que a indústria do setor já bolou motos para levar você (e acompanhante, se for o caso) com um conforto digno de classe executiva de voo intercontinental. Exagerei? Pouco, bem pouquinho, e disso sabem os agraciados com ao menos um par de quilômetros ao guidão da “nave” Honda GL 1800 Gold Wing que, acreditem, é a máquina que se move sobre duas rodas mais confortável que o ser humano criou.
E atenção, eu disse “mais confortável”, pois, nessa mesma categoria há a BMW K 1600 GTL, que pode ser considerada a “mais performante” da classe, enquanto a mãe de todas elas, a Harley-Davidson Electra Glide Ultra, pode ser chamada de a mais icônica, clássica ou lendária. Ou tudo isso junto.
Honda VFR 1200X Crosstourer (Foto: Divulgação)Honda VFR 1200X Crosstourer é opção de
aventureira, como a BMW R 1200 GS
(Foto: Divulgação)
Seja qual for, em uma dessas a experiência de viagem é quase um ritual místico, onde condutor e acompanhante se sentem abduzidos para uma galáxia especial onde tais “naves” – que exigem donos com finanças saudáveis – são exceção e não regra. Resumindo: são para poucos. Além disso, é importante lembrar que este tipo de motocicleta não digere bem estradas ruins, o que, infelizmente, as torna limitadas a poucas rodovias de nosso grande Brasil.
Caso oposto no quesito versatilidade (mas não no que diz respeito ao preço alto) é o das big trails, cuja referência é a BMW R 1200 GS Adventure. Ela engole literalmente tudo o que você apresentar sob seus pneus – terra, lama, pedras, areia e muito asfalto – tendo como parceiros um grande tanque de combustível que favorece rodar sem tanto estresse em busca do posto, assim como proteção aerodinâmica e excelente capacidade de carga.
Nada melhor do que uma GS (e suas assemelhadas, como a Yamaha Super Ténéré, a Honda Crosstourer e Kawasaki Versys Grand Tourer, entre outras) para ir literalmente onde você quiser. Exigem habilidades especiais? Sim, são motos que demandam certa manha e, quanto pior for a estrada, mais talento será necessário para domar tanta exuberância.

O mundo ‘normal’
Felizmente entre esses extremos de veículos e roteiros há o mundo “normal”, onde a maioria de nós se enxerga. E neste universo do possível e do viável há a viagem bate-e-volta de final de semana, onde o limite quem determina é seu traseiro, pois tanto você pode ser do tipo que acha moleza rodar mil quilômetros em um dia quanto ser o cara que se satisfaz com uma centena, ou nem isso.
Kawasaki; ER-6n; moto; lançamento; 2013; naked; ZX-14R; esportiva; motocicleta; novidade; modelo (Foto: Divulgação)Kawasaki ER-6n vai bem, mas tem pouca proteção
aerodinâmica (Foto: Divulgação)
Para essas viagens, a moto do dia a dia serve. Talvez até mesmo seu scooter seja ótimo para descer a serra e pegar uma praia, ou subir a montanha e fugir do calor do verão. O importante é ter sempre em mente as limitações: suas e da sua motocicleta. E entender que há modelos mais adequados para viagem e outros mais adaptados ao uso urbano ou esportivo.
As naked médias, categoria “larga” na qual incluímos desde a Yamaha Fazer 250 até a Kawasaki ER-6n, funcionam de modo excelente na estrada, apenas com o senão da proteção aerodinâmica ser zero, o que acaba prejudicando manter de um ritmo de viagem rápido.
Já uma Yamaha XJ6 F ou a Honda CBR 600F, dotadas de carenagem, literalmente mudam a vida de seus donos para melhor se comparadas às irmãs XJ6 N e Honda CB 600F Hornet, nuas como Adão e Eva.
Electra Glide Ultra Limited  (Foto: Divulgação)H-D Electra Glide Ultra Limited (Foto: Divulgação)
O mesmo paralelo serve para duas populares motocicletas, muito acessíveis, e que permitem boas viagens caso não haja pressa: Yamaha XTZ 250 Ténéré e a Honda XRE 300. A primeira salva a pátria do seu condutor desviando o ar com competência por conta do pequeno mas cumpridor para-brisa. A XRE não tem nada de proteção e, portanto, cansa bem mais.
Custo-benefício
Degraus acima destas duas estão devoradoras de quilômetros, recomendáveis pela ótima relação custo-benefício sob o ponto de vista viajante: são elas a Honda XL 700V Transalp e a Yamaha XT 660 Ténéré, que não se assustam com distâncias grandes nem piso ruim, conciliando isso com bom conforto.
Moto; motocicleta; Ninja; Kawasaki; ZX-14R; esportiva; lançamento; Suzuki; Hayabusa; GSX1300; teste; avaliação; primeiras; impressões (Foto: Renato Durães/G1)Esportivas podem ser cansativas, como a Kawasaki
ZX-14R (Foto: Renato Durães/G1)
Já os fascinados pela velocidade optam por motos de outras tribos para enfrentar viagens de qualquer extensão. No topo da cadeia alimentar estão as brutais Kawasaki ZX-10R, Suzuki GSX-R 1000 e derivadas. Conforto? Nenhum. Em troca, dão precisão, estabilidade e potência explosiva.
O limite de velocidade é 120 km/h nas melhores estradas, certo? Porém, ainda não há restrição ao tempo no qual, saindo de um pedágio, você alcança essa marca... E isso, para alguns, pode ser a recompensa para pernas dobradas e costas encurvadas.

Pincelamos aqui as possibilidades de motos e o que pode se fazer com elas se o tema é viajar. A conclusão é que todas valem a pena desde que haja consciência das limitações oferecidas pela moto e pelo roteiro. Na semana que vem o tema viagem estará de volta.
Fonte: G1

domingo, 1 de dezembro de 2013

Descubra os encantos da Itália com uma moto alugada

Quem não gostaria de ir a Europa fazer uma trip de moto? Na Itália, país cheio de riquezas culturais isto é possível através da Hear The Road Motorcycle Tours Itália,  uma
operadora turística italiana dedicada exclusivamente àqueles que querem descobrir o país com uma motocicleta.

Eles oferecem todo o tipo de experiência de estada e dependendo do tempo que você tem disponível, você pode desfrutar dos mais belos e deslumbrantes passeios turísticos da Itália.

Ao longo das estradas tranquilas, deixando para trás a brisa suave da manhã, você poderá descobrir o encanto, a história e as tradições desta terra maravilhosa. Passar entre montanhas frias e cristalinas, parar e degustar comida e vinho locais em uma das várias pequenas aldeias menos conhecidas.

Visitar cidades de arte famosas, como Roma , Siena, Orvieto, Assis, e Florença. Parar durante a noite em acolhedores hotéis familiares; saborear a deliciosa cozinha local nas típicas "trattorie" ; explorar a vida noturna amigável no verão italiano. Todas as Tour começam e terminam em Roma. Os participantes podem alugar nossas motocicletas, ou se estiverem vindo de outro país europeu, trazer a sua própria!

Há disponível para locação diversos modelos das maiores montadoras mundiais, entre elas Triumph, Ducati, BMW, e KTM. Toda linha Big Trail, Touring e também alguns modelos clássicos como a Triumph Scrambler 900   estão disponíveis para esta aventura.

Para maiores informações acesse: motorcycletoursitaly.com
ou enrico@heartheroad.com
Fonte: MOTO.com.br

Graxa Branca é JEROD

Dez conselhos para proteger a sua moto de roubos e furtos

O que faz um cara com olhar perdido, capacete na mão, em uma rua qualquer de tantos lugares no Brasil? Se lamenta! Sua querida moto não é mais sua, ou ao menos não “está” mais sua: foi levada pelos ladrões.
Ser ou estar, não importa o verbo, mas sim a triste realidade que é constatar o elevado índice de furtos e roubos de motocicletas, algo que afugenta uma legião de pessoas de assumir o guidão. Essa triste realidade de ver a amada moto sumir é um problema frequente e cada vez menos circunscrito aos grandes centros urbanos. Qual o remédio para isso?
Vergonha na cara! Primeiro das autoridades, que devem aos cidadãos a tão propalada segurança, prometida aos quatro ventos nas campanhas eleitorais. Aos cidadãos, o povo, cabe também uma boa dose desse santo remédio, para largar a inconsequente atitude da aquisição de peças clandestinas. Vergonha na cara ajudaria também fabricantes e comerciantes a vender componentes a preços menores mas... enquanto nada disso acontece, seguem dez simples e para alguns até óbvios conselhos para não perder sua querida motocicleta.
1) Trava
Por mais que tentem os projetistas, ainda não nasceu uma trava de guidão que resista a um ladrão habilidoso. Assim, a regra básica é complicar a vida do malandro, associando pelo menos mais uma trava à original. No mercado existem infinitos dispositivos criados para proteger motos estacionadas cá e lá. Escolha algo prático, rápido e fácil de colocar ou tirar. Como veremos mais adiante, isso é fundamental para fins de segurança poder chegar à sua moto e sair com ela no menor espaço de tempo possível.
Leitor registra rua deserta em Cambridge. (Foto: Daniel Santiago/VC no G1)Ruas desertas podem representar um perigo
(Foto: Daniel Camargo/VC no G1)
2) Local
Deixar sua moto estacionada na rua será praticamente inevitável em algum momento, e assim não seja preguiçoso, coloque suas pernas e cérebro para funcionar. Ruas desertas são um convite para bandidos, a noite então... Escolha um lugar onde haja algum movimento nem que isso te obrigue a andar um pouco mais para chegar onde você quer ir. Estacione de preferência diante dos olhos de alguém (comércio, portaria de prédio...), o que não garante muita coisa pois a cara de pau é uma “qualidade” típica de ladrões. Mas evidentemente quanto mais olhos houver por perto, menos à vontade estará o bandido.
3) Garagem
Sua garagem é segura? Uhmm... Talvez sim, talvez não. O principio básico é deixar sua moto invisível a olhos que não o seu. Morando em um condomínio isso é bem mais fácil, pois sua moto estacionada estará à vista apenas de seus vizinhos. Mesmo assim, como seguro morreu de velho (e com sua moto) mesmo na garagem nunca deixe de travar a moto. Para os que moram em uma casa, a dica é tentar deixar a moto longe da vista de quem passa pela rua. A coisa complica em casas com garagem de portão vazado, tipo grade. Nesse caso, cubra sua moto: melhor um volume coberto (que parece uma moto) do que uma moto aparecendo de fato.
4) Horário
Você usa sua moto para quê? Ir e vir do trabalho, lazer ou ambos? Seja como for, é claro que à noite a possibilidade de ser assaltado ou furtado aumenta. Quanto mais tarde, menos gente na rua, menos olhos, menos testemunhas... mais descarados serão os ladrões. Assim, evite ao máximo rodar por lugares ermos em horários nos quais sua mãe gostaria que você estivesse na cama dormindo. Caso seja inevitável rodar tarde da noite, siga a regra do próximo item.
5) Alerta
Regra básica de todo o motociclista é “100% concentrado 100% do tempo”. Isso vale tanto para os aspectos de pilotagem em si quanto a segurança. Circular na madrugada em lugar deserto e ainda por cima distraído, vacilão, equivale “pedir para dançar”. Não é preciso exagerar na velocidade, bastando ficar atento e andar despachado, e não no estilo "procurando endereço". Isso ajuda a evitar que alguém mal intencionado vá atrás de você e tome sua moto na marra. Já quanto ao furto, é importante que o procedimento de parar e travar sua moto, assim como o de destravá-la e sair sejam rápidos. Subir na moto e ficar afivelando o capacete em câmara lenta numa rua escura? Melhor não...
6) Retrovisor
Novos retrovisores da linha Honda CG (Foto: Divulgação)Retrovisor pode ser usado para a segurança
(Foto: Divulgação)
O que vem por trás? Dois em uma moto? Ai, ai, ai... Quem roda de moto nas grandes cidades brasileiras deve, por força das circunstâncias de nosso trânsito, ser um grande fã do espelho retrovisor. Exagerando – mas não muito – pelo menos 20 ou 30% do tempo em que se roda de moto em uma cidade movimentada deve ser dedicado a observar o que vem por trás. E nesse panorama, dois sujeitos em uma moto fazem sempre soar o alerta.
O mais difundido estilo de roubo de motos é a abordagem na qual o garupa aponta uma arma e manda a vítima parar, assume o guidão e pergunta “cadê o alarme?. Enquanto isso o comparsa fica te vigiando, para ver se sua moto não vai ser bloqueada por um dispositivo eletrônico algumas centenas de metros adiante. É a pior das situações, não há o que fazer - a não ser esperar que tudo acabe logo, sem violência. A única maneira de minimizar o risco de uma situação destas acontecer é, portanto, usar o retrovisor e tentar antecipar os movimentos, como entrar em um estacionamento, parar em um posto de combustível...
7) Rota
Apesar de a linha reta ser a menor distância entre o ponto A e o ponto B, e quanto menos se roda, menor é o consumo global e o tempo gasto no transporte, em nome da segurança vale deixar de lado esses postulados. Fazer exatamente o mesmo caminho todos os dias é facilitar demais a vida da bandidagem, que vai poder analisar com riqueza de detalhes qual o melhor lugar e momento para dar o bote. Assim, busque variar o percurso, seja imprevisível em seus roteiros. Ladrões não gostam de novidades nem de surpresas.
8) Fim de semana
Assim como você, o ladrão quer se divertir quando chega o fim de semana. Diferente de você, ele não para de “trabalhar”. Azar seu. Desse modo, apesar de ser chato constatar isso, o melhor momento para você curtir sua moto pode se transformar também no melhor momento para o ladrão tirar sua moto de você. Como se precaver? Usando todas as receitas acima e mais uma: andar em grupo. Ainda não há notícia de bandos de ladrões atacando, como no velho oeste. Desta maneira, organize passeios com seus amigos, tomem conta uns dos outros: muitos olhos enxergam mais que poucos olhos.
9) Transparente
Conselho difícil esse, o de ser transparente. Você e sua moto terão chances bem maiores de continuarem juntos se não chamarem muito a atenção. Capacetes de alto valor, vestimenta “top” de cores chamativas, escapes estilo “vozeirão”... muitos gostam disso tudo, inclusive os ladrões. Ser discreto na escolha dos trajes pode ajudar, assim como escolher uma moto que não seja muito...
10) ...Visada!
Ah, a moto “visada”. Rios de saliva e tinta se gastaram para falar e escrever sobre as motocicletas que, por razões óbvias ou nem tanto, se tornam as favoritas da bandidagem. No passado, a moto favorita dos criminosos era a Honda CG, fácil de roubar, fácil de vender, inteira ou desmontada. Com o tempo surgiram outras “favoritas”, como a Yamaha XT 600 sobre a qual se dizia ser visada por conta das qualidades como veículo ideal para praticar crimes. A nakedHonda Hornet (e sua irmã CB 1000R) foi – e ainda é - um verdadeiro objeto do desejo da marginalidade, assim como no passado as superesportivas eram alvo por causa da demanda por carenagens e componentes de carroceria danificados em tombinhos bobos, mas cujo custo elevado fazia (e ainda faz) muitos deixarem escrúpulos de lado e adquirir tais peças usadas sem questionar a procedência.
Houve um tempo, nem tão distante assim, que marcas como BMW e Harley-Davidson eram tidas como à prova de furto e roubo, simplesmente porque os ladrões não queriam saber delas. Hoje, lamentavelmente, quase não há marca ou modelo que não tenha um criminoso disposto a levá-las. Tempos difíceis...
Enfim, qual o segredo para voltar com sua moto para casa? Não é apenas um, mas sim o conjunto das atitudes acima elencadas que, é claro, devem ser acompanhadas de um enorme pensamento positivo, da figuinha, do patuá, da fita do Nosso Senhor do Bonfim e todos os amuletos que você puder e quiser usar. E sobretudo de uma tremenda boa sorte...
Fonte: G1


segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Câmara aprova adicional de risco para motoboy

A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados aprovou a inclusão das atividades de mototaxista e motoboy na lista das consideradas perigosas.
Essa classificação dá direito ao pagamento de um adicional de 30% sobre o salário, segundo garantido pela CLT (Consolidação de Leis do Trabalho).
O bônus deverá ser pago descontadas as gratificações, os prêmios ou as participações nos lucros.
Para virar lei, a proposta ainda precisa passar pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania e depois, pelos plenários da Câmara e do Senado.
O projeto original é do ex-senador Marcelo Crivella (PRB-RJ).

Vendedor recebe indenização por furto de moto que utilizava a serviço da empresa

A Primo Schincariol Indústria de Cervejas e Refrigerantes S.A. foi condenada pela Justiça do Trabalho a indenizar um ex-empregado que teve sua motocicleta furtada durante o horário de serviço. A contratação do vendedor tinha sido condicionada à utilização de veículo próprio. Assim, a empresa tornou-se responsável pela perda ou deterioração da moto.

Estipulada em R$ 5 mil, a indenização por danos materiais fixada pela Justiça do Trabalho de Goiás não foi alterada pela Quarta Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST), no julgamento. Ao analisar o tema, o colegiado entendeu que o recurso de revista da Schincariol pretendendo o fim da condenação não reunia condições para ter o mérito examinado.

Ferramenta de trabalho

O trabalhador comprovou que o furto da motocicleta ocorreu em dia útil, em horário comercial, durante o desempenho das suas atividades profissionais em prol da Schincariol. Alegou também que, ao ser contratado, foi exigido que possuísse um veículo tipo motocicleta, condição primordial para obter o emprego, e que a empregadora pagaria uma ajuda de custo para manutenção do veículo, como fez.

A motocicleta, assim, era exigida para o exercício da função de vendedor externo, a serviço e em proveito da atividade empresarial. O vendedor requereu, então, a condenação da empregadora ao pagamento de indenização no valor equivalente ao veículo furtado durante a prestação de serviço, sob o fundamento de que a empresa deveria suportar os riscos inerentes à atividade econômica.

O pedido foi julgado procedente logo na primeira instância, ainda mais que o preposto da empresa confirmou a argumentação do trabalhador, ao dizer em audiência que "a única forma do reclamante trabalhar era em veículo próprio porque a empresa não fornece veículos". A Schincariol, então, recorreu ao Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região (GO), sustentando que era opção do autor utilizar veículo próprio para desempenhar suas atividades e que jamais o obrigou a isso.

Ao julgar o recurso, o TRT manteve a sentença de primeiro grau. Baseou-se no artigo 2º da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), segundo o qual, cabe ao empregador fornecer as ferramentas que irão viabilizar as atividades laborais. Dessa forma, entendeu que, a partir do momento em que a empresa transfere o risco de sua atividade ao empregado, exigindo-lhe a utilização de seus bens particulares para a execução do contrato, torna-se responsável por eventual perda ou deterioração, independentemente de culpa ou dolo.

TST

O caso chegou ao TST por meio de novo recurso da empresa. Segundo o relator, ministro Fernando Eizo Ono (foto), o recurso de revista empresarial não merecia conhecimento porque a decisão regional não violou os artigos 818 da CLT e 393, caput e parágrafo único, do Código Civil, nem os julgados apresentados para comprovação de divergência jurisprudencial atendiam aos requisitos essenciais.

A Schincariol tentou ainda reduzir o valor da indenização. Quanto a isso, o ministro Eizo Ono verificou que a conclusão do TRT tinha sido que o valor da indenização por danos materiais era compatível com o mercado e a depreciação do bem, em relação ao valor de compra constante da Nota Fiscal. Assim, ao alegar violação do artigo 884 do Código Civil, a empresa utilizou legislação não condizente com aquela em que se baseou o Tribunal Regional para a solução do caso.

"A controvérsia não foi solucionada à luz do artigo 884 do Código Civil, que trata de matéria diversa da abordada nos presentes autos - obrigação de restituir valor indevidamente auferido, para evitar enriquecimento sem causa", ressaltou o ministro. Com estes argumentos, a Quarta Turma, em decisão unânime, não conheceu do recurso de revista quanto a essa questão.


terça-feira, 12 de novembro de 2013

Não deixe a corrente da moto secar

Não manter a lubrificação do sistema causa desgaste prematuro na peça e deixa o condutor sujeito a um acidente. A maioria das casas do ramo não cobra pelo serviço



Deixar a corrente da moto sem lubrificação é um descuido que sai caro ao proprietário, e ele ainda pode ser vítima de um sério acidente. O serviço pode ser feito até em casa, em poucos minutos.


Ou melhor: em geral, não é preciso gastar nem um centavo, pois a maioria das centenas de oficinas espalhadas pela Capital realiza o serviço como cortesia para os clientes.

É preciso alguns cuidados básicos. Entre eles, não passar qualquer tipo de produto. Óleo queimado, por exemplo, ao invés de ajudar, prejudica: não lubrifica, junta sujeira e ainda diminui a vida útil da corrente.

O ideal é passar produtos próprios, como a graxa branca ou lubrificantes específicos para correntes, disponíveis em grande variedade no mercado.

Lavar faz bem, sim!

Materiais como desengraxantes e óleo diesel são ótimos para limpar a corrente, mas não servem como lubrificantes. E não poder lavar a peça com água e sabão é um mito. Na verdade, a lavagem é até boa para retirar a sujeira. Mas, depois, é fundamental que seja feita a lubrificação normal da peça.

Risco de acidente

Além de acelerar o desgaste da corrente, a falta de lubrificação pode ser a causa de acidentes graves.

Quando a peça fica muito seca, há risco de que ela se rompa e enrosque na roda, o que pode causar uma queda violenta.

Outra prática que deve ser evitada é o uso de esticadores, para reduzir a necessidade de regular as folgas. Com o tempo, o esticador pode cair e, se a corrente estiver muito frouxa, é tombo na certa.

Dicas

- Lubrifique a corrente pelo menos duas vezes por semana.

- Em caso de chuva, lubrifique no mesmo dia.

- A vida útil da corrente, em média, é de 12 mil km. Mas vai depender do modelo, do uso e da manutenção.

- A maior parte dos mecânicos recomenda que, ao trocar a corrente, sejam trocados também a coroa e o pinhão. Isso porque o novo pode não encaixar com perfeição no antigo, causando desgaste prematuro.

- Na hora de lubrificar, examine a folga. O ideal é que a corrente tenha elasticidade de cerca de 2cm, para cima e para baixo.